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#OQUEVI




#oquevi - Só mudanças

Mais um desafio me alcançou, demorei em deixar aqui registrado alguns dos últimos acontecimentos, talvez por ser difícil de encarar a nova realidade.
Em 2000 oficialmente iniciei minha vida na dedicação ao trabalho diário, entre estudos e estágios, comecei a trabalhar em uma rede de supermercados da minha cidade.
Inicie trabalhando somente nos finais de semana, trabalhava de sexta a domingo como caixa específico. Não demorou muito para que eu conseguisse uma vaga como Técnica em Edificações, fazendo atividades nas quais eu passara 4 anos me qualificando para este propósito.
O fato, é que desde então, por sorte ou não, força do destino, como queiram chamar, foi meu primeiro e único emprego, até agora. E não há como argumentar de forma diferente, tem muito sentimento nisso. Foram anos de muito crescimento profissional, de descobertas e amadurecimento.
Foi onde encontrei e perdi um amor, foi onde vidas se aproximaram e se foram, algumas sem chances de despedida e onde dividi as expectativas sobre o futuro, considerando ou não, foi onde eu tive um lar, um segundo lar, com direito a pirraças, brigas, mas também diversão, risos e trabalho, muito trabalho.
O que iniciara pequeno e tímido, de repente cresceu de forma desenfreada e nunca imaginaria que a situação mudasse de forma tão sofrida, como hoje. Por sorte ou acaso do destino, foram 13 anos, presenciei muitas coisas, fui poupada de muitas outras, e muitas das minhas habilidades, que são derivadas da própria profissão, foram ganhando força, juntamente com outras atividades que eu realizava e assim formou-se a profissional que hoje sou.
Lembro com clareza o dia da entrevista, entrei por aquela porta sem saber bem o que aconteceria , não conhecia aquele lugar, mas a confiança estava comigo, etapa por etapa foi seguindo, provas, entrevistas, exame médico, e não posso esquecer de mencionar, precisei tirar minha carteira de trabalho e um “nada consta”.
Pensei comigo mesma, eu não faço mal a uma mosca, francamente, não era “bandida”, minha inocência estava em minha cara, mas isso não significava nada, só para mim, depois aprendi, assim como você, que nem tudo o que parece é.
A pior fase dentro de uma organização é a adaptação, quando se trata de contato direto com clientes, isso parece ser pior. Eu e os demais novatos precisávamos andar com um crachá de identificação com o nome Aprendiz, como mencionado anteriormente entrei como caixa específico, assim, o treinamento existente era dado por outro operador de caixa, que literalmente ditava tudo que deveria ser feito para registrar as compras do cliente.
Isso chateava os clientes, afinal tinham receio de serem cobrados de forma errada ou de perderem o precioso tempo da vida deles na fila.

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